sexta-feira, 31 de maio de 2013

Cia Mariana Muniz de Teatro e Dança na Casa de Cultura

DIVISÃO DE ARTES CÊNICAS TRAZ PARA LONDRINA
 ESPETÁCULO "IN-CORPO-R-AÇÕES"
DA CIA MARIANA MUNIZ DE TEATRO E DANÇA

No próximo sábado, 1° de junho, com apoio da Divisão de Artes Cênicas, a Cia Mariana Muniz de Teatro e Dança apresenta o espetáculo IN-CORPO-R-AÇÕES, às 20h na Sala de Teatro da Divisão de Artes Cênicas da Casa de Cultura/UEL.

No dia seguinte, domingo, 2, a Cia Mariana Muniz realizará uma oficina gratuita de Criação de Espetáculo. Esta oficina faz parte do projeto contemplado pelo edital de Teatro na Rua, de 2012. 

A oficina oferece 20 vagas.

O ESPETÁCULO 

Com o espetáculo In-corpo-r-ações a Cia Mariana Muniz de Teatro e Dança dá continuidade à pesquisa de linguagem em arte/dança contemporânea inspirada pelos caminhos trilhados pelo artista plástico brasileiro Hélio Oiticica.

Foto Cláudio Gimenez
A dança acontece sob a ótica da trilogia realizada pelo artista carioca: Parangolés (2007), resultado do cruzamento do conceito parangolé com a dança contemporânea: Nucleares (2008) e Penetráveis (2011). Uma pesquisa que aponta para novas regiões do fazer artístico e se mantém conectada à ideia de “experimentar o experimental”, discutindo e relendo os códigos de dança e questionando a nossa relação com as dinâmicas e atitudes corporais estabelecidas.

A Cia acredita que a dança é um modo de produção de conhecimento e parte de uma 
pesquisa intrinsecamente construtivista, voltada para a autonomia das formas e a 
construção de sentidos para integração em uma nova totalidade.

SERVIÇO

Espetáculo IN-CORPO-R-AÇÕES

Data: 1 de junho de 2013
Horário: 20h
Local: Sala de Teatro da Divisão de Artes Cênicas da Casa de Cultura/UEL
Avenida Celso Garcia Cid, 205, Centro - Londrina
Duração: 45 minutos
Entrada Franca

Oficina de Criação de Espetáculo
Data: 2 de junho de 2013
Horário: das 10h as 12h
Local: Local: Sala de Teatro da Divisão de Artes Cênicas da Casa de Cultura/UEL
Avenida Celso Garcia Cid, 205, Centro - Londrina
Inscrições e informações: 3322 1030
Vagas: 20



Cine Com-Tour UEL - Além das Montanhas

Premiado em Cannes, drama é baseado em história real ocorrida na Romênia.

Trailer Legendado HD: http://www.youtube.com/watch?v=8ANnBFjCQk

Além das Montanhas

Sinopse: Romênia. Alina (Cristina Flutur) e Voichita (Cosmina Stratan) são grandes amigas que vivem em um monastério isolado. Alina viveu por vários anos na Alemanha e deseja voltar ao país, agora com Voichita, mas ela está feliz no convento, onde acredita ter encontrado um lar e a fé. Sem entender a amiga, Alina passa a enfrentar constantemente um padre local. Ele, por sua vez, passa a acreditar que a jovem está possuída.

Direção: Christian Mungiu
Elenco: Cosmina Stratan, Cristina Flutur, Valeriu Andriuta, Dana Tapalaga   
Nome Original: Dupa dealuri
Duração: 150 minutos
Ano: 2012
País: Romênia/França/Bélgica
Gênero: Drama
Classificação: 12 anos.


Curiosidades:
 - Melhor Atriz para as protagonistas Cosmina Stratan e Cristina Flutur e Melhor Roteiro, no Festival de Cannes 2012.

DE 31/05 A 06/06 , DIARIAMENTE ÀS 20H30 (SESSÃO TAMBÉM ÀS 16H AOS SÁBADOS, DOMINGOS E FERIADOS):


Concertos Temáticos OSUEL

CASA DE CULTURA/UEL APRESENTA: CONCERTOS TEMÁTICOS OSUEL

Nos próximos dois domingos, 02 e 09 de junho, a OSUEL se apresenta com a banda Acústico Blues Trio. O concerto faz parte da série "Concertos Temáticos" e será realizado às 10h30, no Cine Com-Tour/UEL. A apresentação contará com a regência de Vitor Gorni. 

Além de outras músicas, no programa estão inclusas Isn't She Lovely e Superstition, de Stevie Wonder, Little Wing, de Jimi Hendrix, Hard Times, de Ray Charles  e Rock Me Baby, de B. B. King.

Os ingressos estão à venda na Divisão de Música da Casa de Cultura/UEL.

ACÚSTICO BLUES TRIO

O Acústico Blues Trio é uma banda sem cerimônias. Passeia com a mesma desenvoltura por diferentes estilos que vez por outra assombra os ouvidos mais conservadores e transforma o susto inicial em admiração permanente. Em suas apresentações o trio mostra que o Blues, com o passar do tempo, também se modernizou, sem perder suas origens. Com 8 anos de formação, 5 CDs gravados e mais de 300 shows em diversas cidades do Brasil, a banda é formada por Kiko Jozzolino e Elieser Botelho “JR” nas guitarras e Gisele Almeida e Vinicius Zanin nos vocais. O Acústico Blues Trio já se apresentou ao lado de artistas como o pianista americano Donny Nichilo, o cantor Nasi (ex-Ira!), o gaitista Flávio Guimarães (Blues Etílicos) e o saxofonista Derico (Programa do Jô).

Para esse concerto a banda conta com os músicos convidados:                                                                                                                                          

Felipe Barthem – contrabaixo
Murilo Barbosa – piano                                                                                                                          Wesley Florêncio – saxofone
Eddy W. Ieger – bateria

SERVIÇO:

Ingressos 
Divisão de Música - Rua Tupi, 210
Horário: 14h as 18h, de segunda a sábado (atenderá também no feriado do dia 30)

Contato: 3322 5224


Aula de Jazz Stiletto na Funcart

Aprenda a Dançar como as Divas.

Jazz Stiletto

Que mulher nunca se imaginou, nem que por um breve momento de sua vida, dançando como a cantora americana Beyonce.

Jazz|Stiletto dance é uma dança em cima do salto, onde se trabalha a postura e o equilíbrio, consciência corporal , coordenação motora, memorização além de fortalecer o bumbum, coxas e panturrilhas. O stiletto consegue despertar a sensualidade que está dentro de cada mulher. Venha Dançar !!!

As aulas começam no dia 4 de junho com o professor Alexandro Micale.
Terças e quintas das 20h30 às 21h30
Investimento: R$ 65,00 mensal
Informações: 3342-2362





Escola Municipal de Dança no Encontro de Dança de Ibiporã

Os bailarinos Priscila Santana e Rodolfo Goulart representaram a Escola Municipal de Dança de Londrina no Encontro de Dança de Ibiporã no dia 30 de maio, dançando o Pas de Deux "A Bela Adormecida".

Ensaio na Escola Municipal de Dança

No Camarin, prontos para subir ao palco

Registro em video da apresentação:



Ballezinho participa do Festival de Dança de Paranavaí

O 4º Festival  de Dança de Paranavaí aconteceu de 23 a 26 de maio.

Foram apresentadas 75 coreografias ao público nas modalidades Conjunto, Solo e Duo, passando pelo Jazz, Ballet Clássico de Repertório e Livre, Dança Contemporânea, Dança Urbana, Dança do Ventre, Danças Populares e Dança de Salão. 

O Festival teve participação de dançarinos de Paranavaí, Umuarama, Maringá, Londrina, Campo Mourão, Toledo, Cambé, Vera Cruz do Oeste e Nova Esperança. 

Abaixo o registro em foto da apresentação.
Foto Amauri Martineli










Sirley Leonardo, o fotógrafo Amauri Martineli e o diretor/coreógrafo do Ballezinho Wagner Rosa

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Escola Municipal de Dança - 1ª Temporada 2013

Escola Municipal de Dança leva números de balé ao Circo Funcart no fim de semana

         Nesta sexta (31), sábado (1º) e domingo (2), a Escola Municipal de Dança realiza sua primeira temporada 2013. O repertório inclui vários números de balé de repertório – dentre eles a suite de “Dom Quixote”, o pas-de-trois de “O Lago dos Cisnes” e solos de “Esmeralda”, “Coppélia” e “A Bela Adormecida” – além da montagem “Depois de decidir que não ia fiz que fui e voltei”, do Ballezinho de Londrina. As apresentações acontecem às 20 horas, no Circo Funcart (Rua Senador Souza Naves, 2380). Os ingressos custam R$ 14,00 e 7,00 (meia entrada) e podem ser adquiridos antecipadamente na secretaria da Escola ou na hora do espetáculo.

Foto Rei Santos

          “Nosso objetivo é mostrar um pouco do que está sendo feito na instituição, além de fomentar o público para a dança. Como as apresentações são feitas por alunos dos níveis mais avançados, didaticamente elas servem como experiência para esses futuros profissionais”, explica Sonia Secco, coordenadora da EMD.

Todo o dinheiro arrecadado na bilheteria será destinado à confecção de figurinos e cenários de “Dom Quixote”, grande montagem que os professores preparam para o final do ano e que deve ser encenada no Ginásio Moringão. No programa deste fim de semana, aliás, o público já poderá conferir os primeiros trechos do espetáculo que estreia em dezembro. A adaptação dos clássicos foi feita por Alexandro Micale, Marciano Boletti e Sonia Secco.  
       
Foto Renato Forin Jr.

          “Depois de decidir que não ia fiz que fui e voltei”, que estreou em 2006, traz as investigações do Ballezinho de Londrina sobre as conexões lúdicas entre visualidade e audição na dança contemporânea. O diretor Wagner Rosa concebeu a coreografia com base na história corporal do elenco e nas relações entre eles. “Os bailarinos cantam e emitem sons que se traduzem em movimentos – assim, eles deixam de ser meros reprodutores para se tornarem artistas-criadores”, destaca Rosa. A preparação vocal do elenco é de Joyce Cândido, cantora radicada no Rio de Janeiro.

         Sobe ao palco do Circo Funcart tanto alunos que frequentam a sede central quanto a unidade Zona Norte da Escola Municipal de Dança/Funcart.

Serviço:
1ª Temporada 2013 – Escola Municipal de Dança
Dias 31 de maio, 1º e 2 de junho
Às 20 horas
No Circo Funcart (Rua Senador Souza Naves, 2380)
Ingressos a R$ 14,00 e R$ 7,00 (meia entrada)
Informações: (43)3342-2362


100 anos de uma revolução

Ballet de Londrina comemora centenário de “A Sagração da Primavera” com apresentação gratuita no Moringão

     Os ecos de 29 de maio de 1913 ainda podem ser sentidos na arte contemporânea. Naquela noite em Paris, a barulhenta perplexidade do público não conseguiu encobrir o impacto histórico da música de Igor Stravinsky e da coreografia de Vaslav Nijinsky na estreia de “A Sagração da Primavera”. Os dois romperam com valores conservadores e fizeram da obra um marco estético que escancarou as portas do mundo para a modernidade.

        
Foto Valéria Felix
O Ballet de Londrina celebra esta data fundamental, 100 anos depois, com a versão do diretor Leonardo Ramos para “A Sagração da Primavera” numa apresentação aberta ao público. O grupo londrinense ocupa o Ginásio de Esportes Moringão nesta quarta-feira (29), às 20 horas.

Trata-se de uma dupla comemoração: primeiro, pela importância histórica do centenário; em segundo lugar, pelos 20 anos do Ballet de Londrina - aniversário festejado ao longo de 2013. O local escolhido também não é fortuito. É a primeira vez que a companhia - que já se apresentou em vários espaços alternativos da cidade - dança no Moringão. O plano inclinado da arquibancada deve permitir ampla visualização do palco montado na cancha e favorecer a linguagem coreográfica do grupo, feita de movimentos muito horizontais, colados ao chão.

Leonardo Ramos completa que é sempre instigante levar a dança contemporânea para diversos públicos e para diferentes locais. Nesta apresentação, o desafio será manter a delicadeza e o impacto de determinados momentos em um ambiente “onde a concentração é outra e a dispersão é maior”. O início do espetáculo, por exemplo, tem quatro minutos de absoluto silêncio, antes dos primeiros acordes de Stravinsky. “Vamos encená-la no Moringão com uma nova consistência. Mudamos alguns volumes no processo, pois algumas pessoas assistirão a muitos metros do palco, é uma outra forma de ver”, explica.

Foto Isabela Figueiredo
Por suas especificidades, “A Sagração da Primavera” exige um estudo continuado. Leonardo explica a necessidade de exatidão e rigor na execução coreográfica por parte dos bailarinos, justamente pela complexidade da música. “Queremos ser como um coral, dentro de um projeto em grupo, em que a personalidade de cada um contribua para a integração do todo”. Essa ideologia garante a qualidade e a renovação de uma companhia que agrega, num mesmo elenco, bailarinos veteranos ao lado de jovens estreantes. 

O público que comparecer no Moringão poderá vê-los realizar uma das mais pungentes coreografias do Ballet de Londrina, permeada de quedas, embates e movimentos horizontais que exigem uma nova lógica de apoio e locomoção para o elenco. O enredo de “A Sagração ...” ainda é o mesmo da obra centenária que chocou a Europa: descreve o percurso doloroso de um virgem, eleita num ritual pagão para ser sacrificada. Sua vida é oferecida aos deuses para o florescimento da terra durante a primavera, numa metáfora para os ciclos da natureza que sufocam e extinguem os mais frágeis em prol da força coletiva. Ramos dedica sua versão contemporânea às mulheres, como “símbolo de todas as minorias”.

“A Sagração da Primavera” da companhia paranaense estreou em 2011 e, desde então, circulou por cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba. No exterior, foi encenada no XXIV Festival Internacional Danza Nueva, em Lima, Peru. No mês de abril, o grupo, vencedor do Prêmio Funarte Petrobras de Dança Klauss Vianna 2012, realizou turnê de 26 dias pelo Nordeste. A montagem marca a maturidade do Ballet na consolidação de uma linguagem específica em dança e um desafio para a trajetória de Leonardo Ramos.

“É como se eu fosse um escultor e tivesse trabalhando o mármore mais raro do mundo”, compara ele, sobre a experiência de coreografar uma obra tão emblemática e revisitada por criadores do quilate da alemã Pina Bausch (1975), do francês Maurice Béjart (1959) e da americana Martha Graham (1984). “Fazer a Sagração era vencer um enorme desafio, mexer em algo grandioso. Quando a coreografia estava ficando pronta, sentimos que estávamos conseguindo chegar no ponto do seu valor intrínseco. A sensação era de dever cumprido”.

Há exatos 100 anos – Diz-se que o modernismo nasceu naquela noite de estreia de “A Sagração da Primavera” no Théâtre des Champs-Élysées, em Paris. O obra fora criada pela companhia Ballets Russes - um dos grupos de balé mais famosos da história - e recebida pela burguesia conservadora como um escândalo. De fato, música e dança propunham um definitivo rompimento com a tradição que imperava na Europa. Já no prelúdio concebido por Igor Stravinsky, burburinhos e risadas anunciavam a balbúrdia dos instantes seguintes.


A partitura subordinava melodia e harmonia ao ritmo. Seu andamento era assimétrico e complexo, com acentos perturbantes. O discurso sonoro, com intencionalidade dramática, aproximava-se de ruídos, na medida em que enfatizava percussões e repetições. Na dança, Nijinsky igualmente inovava ao introduzir tremores, espasmos e contorções na sequência dos dançarinos, que também golpeavam com os pés um palco acostumado à leveza das sapatilhas. Tudo somado, a plateia dividiu-se entre vaias ensurdecedoras e aplausos frenéticos.

A obra, geralmente comparada a um “terremoto” ou um “vulcão” estético, sacudiu as estruturas sociais. Na exposição da barbárie de um rito primitivo de morte, os criadores reproduziam os sons e os movimentos de um mundo que adentrava o contexto urbano e sua igual selvageria. Na iminência da Primeira Grande Guerra, houve um presságio em forma de arte. Otto Maria Carpeaux, em sua “Nova História da Música”, escreve que “às vésperas das grandes catástrofes, [‘A Sagração da Primavera’] as pressentiu sem ainda temê-las, por falta de experiência”. E completa: “Continua obra difícil, perigosa, experimental até hoje”.
Renato Forin Jr. / Assessoria de Imprensa Ballet de Londrina



 Serviço:
A Sagração da Primavera – 100 anos
Ballet de Londrina
Dia 29 de maio (quarta-feira)
Às 20 horas
No Ginásio de Esportes Moringão
(Rua Gomes Carneiro, 315)
Gratuito

Ficha técnica
A Sagração da Primavera
Criação e direção: Leonardo Ramos
Música: Igor Stravinsky
Execução: Amsterdam Piano Quartet
Figurino: Ana Carolina Ribeiro
Iluminação/Cenografia: Felipe Chepkassoff
Elenco principal: A Virgem: Viviane Terrenta

Direção Geral/coreografo: Leonardo Ramos
Direção de produção: Danieli Pereira
Direção Técnica: Roberto Rosa
Ensaiador: Marciano Boletti
Assessoria de imprensa: Renato Forin Jr.
Designer gráfico: João Damiano
Web: Claudio de Souza
Elenco:                          
Alessandra Menegazzo
Bruno Calisto
            Claudio de Souza
Giovana Machado
José Maria
José Ivo
Kamila Oliveira
Marciano Boletti
Nayara Stanganelli
Thiago Spengler
Viviane Terrenta
Vitor Rodrigues



terça-feira, 21 de maio de 2013

Dança nas Escolas começa nesta semana


Projeto leva apresentações de ballet a instituições públicas de ensino de Londrina e seleciona bolsistas para a Escola Municipal de Dança (EMD)
Dom Quixote - Dança nas Escolas 2013
Foto de Renato Forin Jr.
         A quadra da escola transforma-se num palco onde bailarinos desenham movimentos e espalham brilho para o encantamento de crianças, pais, professores e funcionários.  Pessoas que, em muitos casos, nunca tiveram  oportunidade de entrar num teatro. Mas o artista, por ofício ou prazer, sempre vai onde o público está. E lá eles estão. A partir desta quarta-feira (22), cinco instituições de ensino municipais de diversas regiões de Londrina abrem as portas para receber a dança clássica e contemporânea da Funcart. 
Trata-se do projeto “Dança nas Escolas”, que, desde 2007, envolve a comunidade escolar num programa de atividades artísticas e formativas que tem como objetivo despertar os estudantes para os caminhos da arte e selecionar alunos-bolsistas para a EMD.  A abertura da programação, que se estende até o mês de setembro, acontece na quarta (22), quando a Escola Suely Ideriha, no bairro Aeroporto, recebe os jovens artistas às 11 e às 14 horas. 
“Levamos o ballet clássico e também o contemporâneo para que as crianças possam perceber a diferença entre as duas linguagens e as imensas possibilidades em arte”, explica Patrícia Proscêncio, coordenadora do projeto desde 2009. Este ano, serão apresentados o pas-de-trois de “O Lago dos Cisnes”, a suite do ballet “Dom Quixote” e três montagens do Ballezinho de Londrina: “Móbile - work in progress”, coreografia que usa braços, mãos e dedos para formações geométricas; “HQ”, uma homenagem aos criadores das histórias em quadrinhos; e “Túnel do Tempo”, a mais recente concepção do grupo, uma viagem pelas influências das últimas décadas. 
         Segundo Patrícia, a reação dos estudantes ao verem os números é de fascínio. “Esse projeto sempre me emociona. A gente percebe o brilho nos olhos das crianças, muitas delas nunca foram ao teatro. Elas fazem silêncio, têm momentos de euforia, mas, assim que acaba, já saem reproduzindo os passos – alguns mostram para a gente que conseguem saltar, dar piruetas”, diz a coordenadora. 
Pas-de-trois - O Lago dos Cisnes
Foto de Valéria Félix
Desde 2009, Patrícia propõe a abertura das instituições de ensino para que pais, familiares e toda a comunidade também assistam à programação do “Dança nas Escolas”. Com a experiência dos primeiros anos, ela percebeu que a família é sempre uma importante aliada no incentivo e no desenvolvimento dos novos talentos.
Além da Escola Suely Ideriha, que abre a programação, o projeto será realizado em mais quatro instituições de ensino ao longo de 2013. No dia 26 de junho, será a vez da Escola Municipal Prof. Juliano Stinghen (no Conjunto Parigot de Souza II); em 21 de agosto, a Escola Municipal Prof. Leônidas Sobrinho Porto (no Jardim Leonor); em 4 de setembro, a Escola Municipal Arthur Thomas (no Centro); e encerra-se em 25 de setembro com a Escola Professora Ruth Lemos (no Conjunto Luiz de Sá). As apresentações acontecem sempre às 11 e às 14 horas. A parceria entre a Funcart/EMD e as instituições de ensino tem apoio da Secretaria de Educação e Patrocínio da Secretaria Municipal de Cultura.
Processo – O projeto “Dança nas Escolas” envolve quatro etapas. A primeira acontece um dia antes das apresentações, quando duas monitoras passam nas salas de aula levando aos estudantes conteúdos e informações sobre a arte do movimento. Explicam as diferenças das linguagens que serão vistas no dia seguinte, tocam em temas delicados como o preconceito contra meninos-bailarinos e falam sobre as possibilidades de profissionalização em dança.
De posse das informações, a comunidade escolar assiste aos números de ballet clássico e contemporâneo. A terceira etapa, mais longa, é realizada pelas duas monitoras ao longo de cinco dias, com jovens entre 7 e 12 anos – idade básica de ingresso no primeiro ano da Escola Municipal de Dança. Neste período, elas realizam uma oficina de 30 a 40 minutos diários em que propõem exercícios de dança clássica, enfatizando flexibilidade, alongamento e postura, com base nos quais podem observar a habilidade dos estudantes. De acordo com Patrícia Proscêncio, o que os professores reparam não é propriamente a aptidão física. “Focamos o desenvolvimento da criança desde o primeiro até o quinto dia, sua evolução e a vontade em dar continuidade à prática”, destaca. 
Finalmente, numa quarta etapa, Patrícia acompanha as monitoras na última aula para avaliar os participantes e selecionar, dentre eles, os dez que receberão bolsa integral na EMD. A bolsa é concedida ao longo dos oito anos de formação em ballet clássico, desde que o jovem mantenha frequência e boas notas.  Além dos dez alunos, Patrícia faz uma lista com vinte outros nomes, que ficam em fila de espera. Isso porque é muito comum que posteriormente, após o contato com a família, alguns dos primeiros selecionados desistam da oportunidade por algum tipo de problema. Uma dificuldade frequente é o custo do transporte, o que acaba impedindo a continuidade de algumas crianças. 
Outro trabalho que o “Dança nas Escolas” realiza é a preparação de professores das instituições de ensino para o uso da dança em diversos contextos, de forma interdisciplinar. Em fevereiro e abril deste ano, 140 profissionais de educação física da rede municipal participaram de curso teórico e prático com Patrícia Proscêncio. “A oficina traz ideias de como trabalhar a dança nas aulas de educação física, já que eles precisam incluir a atividade no curriculum da disciplina. A gente se apoia em três eixos – o fazer, o apreciar e o contextualizar”, explica a coordenadora. 
Números – Nos seus seis anos de existência, o “Dança nas Escolas” já percorreu 32 escolas da Rede Pública Municipal de Londrina e ofereceu oficinas gratuitas para cerca de 600 professores e 7.700 alunos. Foram 58 apresentações de ballet abertas para um público de mais de 12.500 pessoas. Nos últimos seis anos, 300 estudantes foram selecionados para frequentar, na condição de bolsistas, o curso regular de clássico na EMD. Em todo o ano de 2012, foram inscritas 76 crianças, que ingressaram em 2013 na primeira série de formação na Funcart. No ano passado, 150 alunos escolhidos no projeto frequentavam a Escola.
Renato Forin Jr. / Assessoria de Imprensa Funcart
 
 
Serviço:
“Dança nas Escolas” – apresentações de ballet clássico e contemporâneo
 
- 22 de maio – 11 e 14 horas 
Escola Suely Ideriha 
R. Araras, 135 - Bairro Aeroporto
 
- 26 de junho – 11 e 14 horas 
Escola Municipal Prof. Juliano Stinghen 
R. Thomaz Pereira Machado, 338 – Conjunto Habitacional Parigot de Souza II  
 
- 21 de agosto – 11 e 14 horas
Escola Municipal Prof. Leônida Sobrino Porto 
R. Jequitibá, 226 - Jardim Leonor
 
- 4 de setembro – 11 e 14 horas 
Escola Municipal Arthur Thomas 
Rua Goiás, 544 - Centro  
 
- 25 de setembro – 11 e 14 horas
Escola Municipal Professora Ruth Lemos 
Rua Francisco de Assis F. Ruiz, 533 - Conjunto Habitacional Luiz de Sá

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Quando o hip hop encontra a dança contemporânea


Vanilton Lakka sobe o palco do Circo Funcart junto do DJ Fernando Prado pela extensão do Festival de Dança de Londrina. Espetáculo é gratuito.

Nesta sexta-feira (17), às 20 horas, o coreógrafo e dançarino Vanilton Lakka, de Minas Gerais, apresenta no Circo Funcart Interferência Inacabada... Preste atenção no ruído ao fundo, montagem com influência do hip hop e da chamada “cultura urbana”. Na apresentação, o artista propõe um diálogo entre movimento e ritmos musicais, executados em cena pelo DJ e performer Fernando Prado. Segundo Lakka, “a pele se apresenta como tecido de captura das sonoridades ao mesmo tempo em que se constitui em seu grande gerador”.


Lakka também oferece vivência sobre as conexões entre dança de rua e dança contemporânea no sábado (18) pela manhã, das 9 às 11 horas, na Funcart (Rua Senador Souza Naves, 2380). Mais informações e inscrições pelo telefone (43) 3342-2362. As duas atrações são gratuitas e abertas a todos os interessados.

O espetáculo Interferência inacabada... e a oficina oferecida por Lakka é fruto da pesquisa que o dançarino mineiro desenvolve na prática artística e no contexto acadêmico. Lakka é mestre em Artes pela Universidade Federal de Uberlândia, onde estudou a relação arte-cidade no ambiente urbano, e já se apresentou em países da América Latina, Europa e África.

Suas criações coreográficas destacam a presença de elementos da dança de rua, mais especificamente da cultura do hip hop, na dança contemporânea. O espetáculo, ao propor o diálogo movimento-música, acena para a matriz afro do hip hop, segundo a qual o ritmo é condutor da dança e é conduzido por ela. 

A atração abre a extensão do Festival de Dança de Londrina neste fim de semana. Além da grade oficial em outubro, o Festival realiza outras ações ligadas às artes cênicas ao longo do ano.
Renato Forin Jr./ Assessoria de Imprensa


Serviço:
Extensão do Festival de Dança de Londrina 2013
- Vanilton Lakka (Minas Gerais):
Espetáculo: “Interferência Inacabada... Preste atenção no ruído ao fundo”
Dia 17 de maio, às 20 horas, no Circo Funcart. Gratuito.
Oficina: “Conexões entre dança de rua e dança contemporânea”
Dia 18 de maio, das 9 às 11 horas, na Funcart (oficina e inscrições). Gratuito.

Funcart e Circo Funcart: Rua Senador Souza Naves, 2380.
Mais informações: (43) 3342-2362