quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Pilates exige certificação de profissionais


Primeiro os atletas e celebridades. Hoje, cada vez mais pessoas se rendem ao pilates na busca pelo equilíbrio do corpo ou para tratamentos complementares. A ciência já comprovou os benefícios da técnica de exercícios criada pelo alemão Joseph Hubertus Pilates (1883-1967), na década de 20. Porém, na hora de começar a praticar o condicionamento físico é importante optar por profissionais certificados.

A popularização do pilates, a partir dos anos 90, atraindo milhares de adeptos em todo o mundo – estima-se que somente nos Estados Unidos cerca de 10 milhões de pessoas pratiquem – exige que a técnica siga uma padronização.

A fisioterapeuta, Ana Paula Carvalho, professora do Curso Livre de Pilates da Fundação Cultura Artística de Londrina (Funcart), é uma das primeiras profissionais londrinenses certificadas pela Pilates Method Alliance (PMA), com sede em Miami (EUA). Até o mês de agosto, no Brasil, apenas 12 profissionais contavam com a certificação, que foi a primeira realizada no Brasil.

“A prova foi realizada em São Paulo. Foi um verdadeiro vestibular, contendo 150 questões em inglês ou espanhol em que tínhamos que responder, entre outras perguntas, sobre os princípios do pilates, os nomes dos exercícios e as aplicações corretas para determinadas patologias”, destaca Ana Paula.

A fisioterapeuta acrescenta que a certificação garante aos que buscam o pilates como método de condicionamento físico ou para tratamentos complementares mais qualidade e a garantia de que os exercícios seguem a metodologia criada por Joseph Hubertus.

“O pilates não tem contraindicação. Pode ser praticado por crianças e gestantes e não provoca lesões ou desgastes, mas é preciso que os interessados em praticar busquem profissionais habilitados”, orienta a fisioterapeuta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário